Não é a terra que é frágil. Nós é que somos frágeis. A natureza tem resistido a catástrofes muito piores do que as que produzimos. Nada do que fazemos destruirá a natureza. Mas podemos facilmente nos destruir.” - James Lovelok -
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Desequilíbrio da vida na Terra.
Não desejo escrever simplesmente um texto com argumentos científicos mas sim poder passar a realidade sem perder o foco, mantendo a fidelidade e transparência dos índices mencionados a clareza e simplicidade.
Sabemos que o equilíbrio é fundamental para qualquer aspecto que possamos imaginar tendo como exemplo, numa vida conjugal, ou na hora de preparar um prato usando os ingredientes. E sabemos também que ao exagerar em alguma coisa, como por exemplo temperar de mais um prato de comida ou beber excessivamente uma bebida alcoólica, provavelmente resultará numa bela ressaca no dia seguinte ou até mesmo num grave encoma induzido. Então assim podemos perceber claramente que o equilíbrio é fundamental para qualquer aspecto nesta vida. E isso não foge do nosso ecossistema natural, sem escrúpulos, vemos diariamente que o nosso clima está diferente as estações do ano parecem que mudou de lugar, o inverno não costuma ser como de antigamente o verão não passa a ser tão quente e chuvoso, e quando chove, vem na época errada arrasando cidades, fazendo vítimas e deixando para trás catástrofes ambientais. Entretanto vemos o fator exagero nisso tudo. Durante séculos a Terra vem sendo agredida por poluentes desde o começo da Revolução Industrial no séc. XVIII são bastante intensos os impactos sobre as condições de vida e saúde das populações. Principalmente nos países europeus, onde houve maior desenvolvimento nas relações industriais e de produção. Contudo, esse domínio da tecnologia moderna sobre o meio natural trouxe conseqüências negativas para a qualidade da vida humana em seu ambiente. O homem, afinal, também é parte da natureza, depende dela para viver, e acaba sendo prejudicado por muitas dessas transformações, que degradam sua qualidade de vida. Entretanto por conseqüência disso, vivemos numa era climática de instabilidades, variações e doenças afetando a saúde principalmente das crianças e dos velhos. Não devemos mais nos assustar em ver essas variações climáticas, isso já faz parte do nosso cotidiano e daqui para frente devemos habituar e acostumar com chuvas fora de época ou inverno que parece verão ou inverno rigoroso que parece ser típico do hemisfério Norte. Mas isso é resultado acumulativo de gases nocivos durante séculos de emissões e ambições humanas para querer produzir mais e consumir cada vez mais, gerando um peso grande para o meio ambiente, de extração de recursos naturais, sem controle, desrespeitando todas as formas legislativas e infelizmente será impossível de repor na maioria das vezes, portanto, resultando em um grande impacto ambiental e desestruturando o ecossistema daquela região. É tanta poluição que o homem conseguiu atingir diretamente o ponto de equilíbrio da Terra, deste modo desestabilizou de uma maneira que possivelmente será quase impossível de reverter essa situação desagradável que já faz parte dos nossos dias, e podemos dizer que a saúde da Terra está comprometida o caso é grave, entretanto a humanidade sofrerá de uma tal forma que milhões perderão suas vidas devida às conseqüências catastróficas naturais como por exemplo, à falta de água (que já se faz realidade no nosso meio) ou o excesso que possivelmente em determinadas regiões do planeta causará alagamentos devido ao derretimento das geleiras; aceleração da desertificação causada pelo desmatamento sem controle, enfim muito há de acontecer e uma coisa puxa a outra.
Na era do desequilíbrio, herança deixada pelos nossos antepassados que infelizmente não tinha o conhecimento necessário para abordar essa questão do fator ambiental que sempre passou despercebido, nos fazendo sentir o peso desse fardo carregado da longa caminhada industrial, e inexplicavelmente nos tornando responsáveis direto dessa nova geração verde que luta pelos princípios ético ambientais, cobrando mais das autoridades, acreditando na educação, e o principal de tudo é saber o limite da natureza, porque se não haver respeito, não haverá piedade.
Portanto podemos concluir positivamente que a caminhada verde está alcançando novos territórios a cada dia, a pressão das leis está encurtando a rédia e corrigindo a desordem e assim sendo ainda difícil a retomada ambiental, o equilíbrio vai retornando ao seu lugar aos poucos na velocidade da natureza, tudo é possível.
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